Definições são, por definição, restritivas e, por isso, limitantes e pouco recomendadas. Mas possuem inegável utilidade.
Então se fosse pra me descrever, diria que sou uma alma inquieta que gosta de ler e escrever. Ouvir e contar histórias. E sobretudo: conversar. Seguindo, diria que sou neto, filho, pai, esposo, trabalhador, amigo, fã de música…
Certa vez, quando escrevi sobre o aniversário de 6 anos de João Luiz, passei o texto pra minha amiga Gardênia. Ainda estávamos nos conhecendo. Esperei que ela respondesse: até que você escreve bem. Mas ela disse: você é um contador de histórias.
Uau! Nunca imaginei receber esse predicado. Não transpareci, mas fiquei todo ancho. É que nesse momento eu ainda não tinha essa consciência, mas eu me reconheci.
Já havia esboçado escrever sobre diversos temas. Nunca segui adiante, mas a recepção de meus seletos leitores sempre foi boa, independentemente do assunto que tratava.
Então eu já havia percebido que as pessoas gostavam não propriamente do tema, mas da forma como me comunico, da maneira que eu apresento a narrativa e as ideias.
Assim, quando Gardênia falou aquilo, eu me reconheci: é, de fato, sou um contador de histórias!
Portanto, esse espaço será o repositório dos meus escritos para que fiquem disponíveis à palma da mão, sejam acessíveis aos meus poucos leitores habituais e alcance pessoas que ainda desconheço. E principalmente, pra que essas histórias e pensamentos não se percam nas areias do tempo.
Espero que conversem comigo e deixem suas opiniões.
Sejam bem vindas e bem vindos!
* Este é o “Contando Essa História” – por André Correia *